sábado, 5 de julho de 2008

Podemos Nós Família Vera Cruz, ser exemplo de um novo caminho?

Proposta religiosa passa hoje também pela informática, disse o bispo do Porto num congresso europeu de Bispos católicos, que recusaram o marketing como forma de conseguir ultrapassar a falta de padres, preferindo encontrar novas formas de passar a mensagem.
"A pastoral vocacional não é uma técnica de marketing", advertiu o bispo de Aveiro e presidente da Comissão Episcopal das Vocações, D. António Francisco.
Na mesma ocasião, o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, explicou que, para as 477 paróquias da sua diocese, há apenas 263 párocos, com uma média etária de quase 60 anos.
D. Manuel Clemente afirmou que a falta de padres decorre da reconfiguração das comunidades que tradicionalmente favoreciam as vocações. "Havia uma relação de proximidade com o pároco. Por isso, a proposta vocacional era mais fácil no desenvolvimento normal daquela relação. Mas a ligação das pessoas a uma comunidade concreta já não é assim", admitiu.
Hoje, disse, a religiosidade "vai mais para o percurso individual, para os grupos de pertença, para a vocação mais tardia". "Por vezes, não são comunidades presenciais, mas comunidades informáticas, pessoas que têm acesso à proposta religiosa por via informática." Perante esta realidade, preconizou, "há que procurar novos caminhos."
O bispo acrescentou que a falta de padres não traduz uma perda de interesse pela religião e, particularmente, pela Igreja Católica: "Não é que as pessoas sejam menos religiosas, são é menos comunitárias na sua religiosidade", afirmou, recordando o recenseamento de 2001 indicativo de que um em cinco portugueses é católico praticante.
"Em Julho desse mesmo ano, uma sondagem publicada numa revista de grande difusão dizia que mais de 70 por cento da população portuguesa praticava, por mês, um acto de culto da sua religião", acrescentou.
Podemos Nós Família Vera Cruz ser exemplo de um novo caminho?
É esta a pergunta que nos cabe responder.
Acredito que o sim passa por o alimentar deste blogue, fazendo-o crescer na qualidade do conteúdo e na participação e interacção dos membros.
Ser exemplo de algo significa arriscar. Significa ter opinião e partilhar a mesma, significa expor o nosso "acreditar", mas foi isso que fizemos ao longo de um ano de catequese.
Então porquê parar?